Conforme divulgado em Boletim especial de 26/09/2017, a partir de 2018 passa a vigorar novo modelo para a exploração dos serviços de gastronomia na sede da entidade. As principais novidades são:
- Abertura de 7 h da manhã até as 19 h, oferecendo serviço de refeições rápidas no período matutino e vespertino, além do serviço de almoço que já existia na modalidade anterior, de 2005 a 2017.
- O atendimento no almoço oferecerá as opções de buffet quente e frio por quilo (R$ 54,00/Kg) e à vontade (R$ 40,00), além de opções de grelhados e pratos à la carte (R$ 20,00 a R$ 36,00).
- Mantém-se o desconto de 20% para docentes sindicalizado(a)s, funcionários da ADunicamp e seus respectivos familiares, mas agora aplicando-o ao total da conta.
- Será aceito o vale alimentação do convênio oferecido pela Unicamp (atualmente: Verocard).
- O mezanino é de uso exclusivo da ADunicamp de 7 h às 10 h 30 e a partir das 16 h. De 10 h 30 às 16 h, o mezanino será utilizado pela empresa concessionária como espaço complementar ao salão inferior para o serviço de almoço.
- A parte social de atividades culturais realizadas pela ADunicamp, como o Cineclube semanal de 4ª feira e os Concertos mensais de 5ª feira, ocorrerá prioritariamente nos espaços do restaurante.
- Nos horários de uso exclusivo da ADunicamp, docentes sindicalizado(a)s poderão fazer reserva de espaço para reuniões de grupos numa das duas áreas em que se divide o mezanino, sendo a mais ampla delas aberta, e a menor – onde fica a mesa de bilhar – mais reservada.
- Dentro do horário normal de abertura do restaurante, a utilização dos espaços de uso exclusivo da ADunicamp não incorrerá em qualquer pagamento de taxas pelo(a)s docentes sindicalizado(a)s, respeitada a realização da devida reserva.
- Continua sendo possível agendar o espaço do restaurante para uso fora de seu horário normal de funcionamento, seja contratando os serviços da concessionária ou não. Eventual utilização após as 19 h, ou em final de semana, implicará pagamento de taxa para cobrir custos com horas-extras de funcionário(a)s da ADunicamp, ou pagamento dos valores acertados com a concessionária (nos quais estará inclusa uma taxa devida à ADunicamp).
Cronograma e perspectivas
A reabertura do restaurante no dia 19 de fevereiro, já no início da semana pós-carnaval e ainda antes da retomada do calendário letivo da Unicamp, só foi possível graças a um esforço conjunto de todas as partes envolvidas: ADunicamp e seu corpo de funcionários, empresa concessionária para exploração dos serviços de gastronomia e empresa contratada pela ADunicamp para a necessária reforma do espaço, de modo a deixá-lo em plenas condições de uso pela concessionária. O cronograma de trabalho foi muito exíguo, devido às peculiaridades do período de início de ano e, sobretudo, ao fato de que as condições físicas do espaço estavam abaixo do esperado. Para além do desgaste natural, evidenciaram-se também problemas devidos a falta de manutenção adequada, colocando a necessidade de uma intervenção mais radical.
A despeito das dificuldades iniciais, o novo serviço de gastronomia no restaurante da ADunicamp já começa em patamar comparável ao que tínhamos antes. Na medida do possível, foram levadas em conta as expectativas expressas em questionário eletrônico disponibilizado no site da entidade, em levantamento do qual participaram 233 pessoas, sendo: 212 docentes sindicalizado(a)s (91%), 11 docentes que pretendiam sindicalizar-se (4,7%) e 10 não sindicalizado(a)s (4,3%). Como registrado no Boletim especial de 26/09/2017, a diretoria da entidade sabia que, a despeito das dificuldades operacionais de longa data no trato com a locatária do espaço, a maioria do público habitual do restaurante estava satisfeita com o antigo serviço. Nesse contexto, e levando em conta que “o objetivo é fornecer serviço gastronômico de qualidade na sede da ADunicamp, e não trazer lucro para a entidade”, a perspectiva colocada foi de que “a qualidade desse serviço não pode piorar, mas há espaço para melhorias”. O que se coloca agora como tarefa é como obter essas melhorias. Para isso, estão sendo implementadas várias medidas visando aumentar a eficiência operacional, a salubridade e a qualidade dos alimentos fornecidos – levando em conta também parâmetros nutricionais e não apenas rapidez, custo/benefício e demais critérios secundários. A perspectiva mais imediata é termos implementado as principais soluções de infraestrutura até o final de março ou meados do semestre letivo. No médio prazo, deverá ocorrer a urbanização do espaço externo ao restaurante, resgatando a ideia original de estender o atendimento ao jardim (cf. maquete original, sem as árvores já existentes no local). À medida em que novidades significativas forem implementadas, serão divulgados os respectivos boletins informativos.
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Histórico
O fator desencadeador para a mudança de formato na exploração de serviços gastronômicos na sede da ADunicamp foi a necessidade de “otimizar a utilização dos espaços disponíveis na sede da entidade, de modo a dar conta de uma demanda crescente por parte de seu corpo de sindicalizado(a)s – seja para abrigar iniciativas internas como o projeto Longevidade e grupos de discussão, ou para nossa programação cultural regular, como o Cineclube, os Concertos ADunicamp etc.” (Boletim especial de 26/09/2017). A então locadora não se sentiu à vontade em possibilitar o acesso da ADunicamp ao local sem a presença de funcionário(a) seu/sua (com os custos daí decorrentes), apesar da existência de câmaras de monitoramento e de alarme de segurança com senhas individualizáveis – a serem utilizadas por algum membro da diretoria da ADunicamp, no caso do tipo de uso proposto. Nesse contexto, a então locatária preferiu denunciar o contrato, em mensagem eletrônica de 24/03/2017, na qual também pediu um prazo extenso, até o final do ano, para desocupar o espaço. Concedido esse prazo, a diretoria da ADunicamp passou a estudar alternativas e chegou à conclusão de que o modelo de locação havia se esgotado. Quando a locatária quis voltar atrás em sua decisão de denunciar o contrato, já estava claro que isso não mais poderia ocorrer na mesma forma, i.e., na modalidade de locação. Apesar disso, foi dada à locatária a possibilidade de continuar no local, porém na nova modalidade. Tivesse essa proposta sido aceita, nem teria havido necessidade de realizar seleção pública para nova concessionária, nos termos de minuta de edital aprovada pelo Conselho de Representantes (CR) da ADunicamp sem nenhum voto contrário. Como isso não ocorreu, deu-se continuidade ao processo. O edital em si foi postado na página da ADunicamp, publicado no Correio Popular aos 03/12/2017 e mantido como anúncio no site da Carta Campinas por cerca de duas semanas.
Para julgar as eventuais propostas, formou-se uma Comissão composta por um membro do CR, dois membros indicados pela Assembleia Docente da ADunicamp e dois membros da Diretoria da entidade. No período em que esteve em destaque no site da ADunicamp, o edital foi acessado através de 413 dispositivos com números de identificação [IP] diferentes (não se contabilizando mais de um acesso do mesmo número de IP). Apesar disso, apenas uma proposta concreta foi apresentada. Ainda que a existência de mais de uma proposta fosse um cenário melhor, a proposta apresentada preencheu todos os requisitos colocados no edital, atendendo às exigências formais (verificadas pela Assessoria Jurídica da entidade) e convencendo a Comissão avaliadora em prova prática e entrevista.
No longo período que foi dado à então locadora para preparar sua saída do local, surgiram muitos ruídos e boatos. O mais evidente deles foi a versão de que a ADunicamp pretenderia descontinuar o funcionamento do restaurante em sua sede – o que nunca foi verdade. Nessa mesma linha, um aviso colocado na porta do restaurante no final de 2017 afirmava:
O ESPAÇO UNIVESITÁRIO RESTAURANTE comunica que, por decisão da atual diretoria da ADUNICAMP, encerrará suas atividades neste espaço no próximo dia 13 de dezembro (último dia de atendimento).
Isso também não é verdade, pois a então locadora teve a oportunidade de propor outras datas para sair ou mesmo ficar no local (na nova modalidade, de exploração de concessão de serviços gastronômicos). Não o fez.
Nesse contexto, não foram poucas as manifestações de sindicalizado(a)s, ao longo do ano de 2017, expressando sua “preocupação” com o que estava ocorrendo, algumas apresentadas de forma muito razoável, outras em tom marcadamente agressivo. Tal clima tenso também encontrou expressão em algumas observações agregadas ao questionário sobre as expectativas quanto ao novo serviço. Numa delas, coloca-se, como “única observação”, uma crítica “à forma como a concessão atual foi cancelada, sem considerar o abaixo assinado dos usuários solicitando a permanência da atual locatária. Os votos do CR tiveram muito mais peso do que os votos da comunidade”. Ocorre que, mesmo que tenha existido, o referido abaixo-assinado dos usuários que, segundo fontes extraoficiais, teria algo com 400 assinaturas, nunca foi oficialmente entregue à ADunicamp. Fica a dúvida sobre o conteúdo do documento, e sobre o tipo de informação que foi dada aos signatários. Há motivos para supor que sua apresentação dos fatos não tenha sido fidedigna. Por certo, um abaixo-assinado com a assinatura de um número significativo de docentes sindicalizado(a)s deveria ser levado a sério pela entidade, a quem caberia prestar os devidos esclarecimentos, discutir o assunto em suas instâncias colegiadas etc. Mas para isso, teria de ser entregue à ADunicamp, tornado oficial. Não o foi. E mesmo assim, sua existência foi discutida no CR. O que não impediu que se formasse, no próprio CR, um consenso sobre a necessidade de mudar a forma de concessão do restaurante.
O respeito à diferença e a busca pela transparência fazem parte do programa de gestão da atual diretoria da ADunicamp. Mantivemos e manteremos sempre a coerência com esses princípios – mas esperamos que nossos interlocutores também o façam.
Havendo interesse, o(a)s sindicalizado(a)s que quiserem conferir a documentação referente a esse breve histórico poderão agendar uma consulta na sede da entidade. Como também consta no Boletim especial de 26/09/2017, procurou-se sempre tratar desse assunto com muita delicadeza, de modo a não prejudicar a imagem pública das pessoas envolvidas – por mais que possa haver restrições à sua forma de agir. Mas a defesa dos interesses da entidade também pressupõe que, havendo necessidade, os documentos que fundamentaram as decisões da ADunicamp sejam acessados no âmbito interno ou mesmo tornados públicos.
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