Professores da Unicamp decidem paralisar atividades normais no dia 13 e realizar debates na universidade e ‘Ciência na Praça’ no Largo do Rosário


Reunidos em assembleia geral nesta quarta-feira, 07, docentes da Unicamp decidiram paralisar as atividades no próximo dia 13 e realizar ações na própria Unicamp e na região central de Campinas, aderindo ao “Dia Nacional de Mobilização, Paralisações, Assembleias e Greves contra a Reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos”, que deverá ocorrer em todo o país.
Pela manhã, os/as docentes da Unicamp promoverão debates nas unidades da Universidade, em conjunto com estudantes e funcionários (DCE e STU estão sendo contatados para construir conjuntamente estas atividades). A Assembleia propôs que a pauta dos debates seja os ataques à educação, às Universidades Públicas e à autonomia universitária nas federais e nas estaduais paulistas; também o programa Future-se e a reforma da Previdência, entre outros temas.
As atividades da tarde ocorrerão no Largo do Rosário. A ADunicamp convoca os/as docentes para a apresentação de seus trabalhos acadêmicos – em todas as áreas do conhecimento – a partir das 13h. Também a partir das 13h, aulas públicas serão realizadas no Largo do Rosário.
AGENDA COMPLETA
A agenda completa e os temas serão divulgados até sexta-feira. É muito importante que os/as docentes e estudantes estejam engajados/as nesta atividade. O canal de inscrição para apresentação de seu trabalho e/ou participação nas aulas públicas é o e-mail imprensa@adunicamp.org.br.
Às 17h deverá ocorrer o início da manifestação com posterior passeata pelas ruas do centro da cidade, em conjunto com professores, estudantes, funcionários, trabalhadores/as de outras categorias profissionais e sociedade em geral, com o apoio de sindicatos e das centrais sindicais.
A proposta de paralisação e participação nas mobilizações, aprovada por unanimidade dos professores presentes, foi apresentada à assembleia pela diretoria da ADunicamp. “Diante da situação grave que atravessamos hoje, nos manifestarmos publicamente é imperativo neste momento. As universidades públicas brasileiras sofrem hoje um ataque inédito em sua história. Não podemos nos omitir neste momento”, defendeu o presidente da ADunicamp, professor Wagner Romão (IFCH).
A assembleia aprovou também a publicação de um manifesto que convoca a participação nas manifestações do dia 13 (leia aqui).
Docentes presentes discutiram outros temas da conjuntura nacional, que não os ligados diretamente à educação. A Diretoria da ADunicamp preparará um texto-manifesto relativo a esses temas, por considerar fundamental um posicionamento da entidade perante a conjuntura. Este manifesto será discutido em assembleia a se realizar em setembro.


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