Sobre o texto "Comportamento antiético vs. ilícito: breve reflexão conceitual"


[box type=”info”]Divulgado por solicitação do Prof. Antônio Augusto Fasolo Quevedo (FEEC), na condição de sindicalizado. O conteúdo do texto não reflete necessariamente a posição oficial da ADunicamp, nem de qualquer outra instância da entidade (Assembleia Geral, Conselho de Representantes e Diretoria). Toda e qualquer responsabilidade por afirmações e juízos emitidos cabe unicamente ao autor do texto.[/box]
Gostaria de me manifestar com relação ao texto sobre comportamento antiético e/ou ilícito publicado no boletim da ADUNICAMP em 02/05/2017. Inicialmente, informo que  a sugestão de que o “uso de ferramentas do CCUEC” seria anti-ética e eventualmente ilícita está equivocada. O uso do sistema Limesurvey  está a disposição de toda a comunidade Unicamp.
Ver http://www.ccuec.unicamp.br/ccuec/noticias/2015/12/22/ccuec-disponibiliza-sistema-para-realizacao-de-enquetes-web (link). O software é “free” e “open source”, e há vários hosts espalhados pelo mundo.
O autor do texto afirma que a relação da ADUNICAMP com a Universidade “em hipótese alguma pode ser de subordinação”, com a qual concordo, mas, pelo exposto acima, não vejo relação entre usar uma ferramenta pública de enquete e subordinar-se à administração da Universidade.
Afirmar que “os resultados serviriam para fazer campanha para cargos da entidade sindical” é no mínimo uma falácia, já que os resultados da enquete foram tornados públicos antes da campanha, e todos os candidatos para tais cargos poderiam fazer uso tanto dos resultados como da ferramenta de enquetes.
Já que o assunto subordinação foi levantado, me pergunto: por que se utilizar de um boletim da ADUNICAMP para fazer uma acusação de “uso inadequado de recursos” da Universidade? Ora, se há a pretensão de apontar uma irregularidade relacionada ao uso de recursos da Universidade, o primeiro fórum de discussão deveria ser a Procuradoria Geral, que deveria ser consultada a respeito ANTES de se usar um instrumento da ADUNICAMP para realizar levianamente tal tipo de acusação. O próprio autor comenta “Caberia então às esferas competentes da Universidade averiguar as responsabilidades por eventual uso indevido e aplicar as devidas penalidades, se for o caso”. Onde fica a ética então quando se utiliza recurso da ADUNICAMP para realizar acusações sobre fatos que seriam de competência da Universidade averiguar? Isto sim é subordinar-se à administração da Universidade.
É triste ver como a eleição de nossa Associação acaba por contaminar os ânimos das pessoas, que parecem perder a razão diante de fatos simples. Espero sinceramente que os docentes envolvidos não prossigam pela vereda das acusações infundadas.

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