DIA 07 DE MARÇO (SEGUNDA) É DIA DE REUNIÃO ENTRE FÓRUM DAS SEIS E CRUESP


A reunião de negociação entre o Fórum das Seis e o CRUESP, ainda no contexto da data-base 2021, ocorrerá de maneira online, a partir das 14h da próxima segunda-feira, 7. O Fórum solicitou a transmissão ao vivo do encontro, porém o Conselho de Reitores ainda não informou se atenderá à solicitação das entidades. 

Independente da decisão do CRUESP, o Fórum das Seis convida todas/os docentes e servidoras/es técnico-administrativos para o encontro virtual ampliado, no qual as/os interessadas/os poderão acompanhar juntas/os a reunião (caso seja transmitida online) e, também, debater o andamento das negociações com as/os representantes das entidades sindicais.

Para ter acesso à sala (plataforma zoom), basta entrar no seguinte endereço, a partir das 14h:

https://bit.ly/F6eCruesp

SUBSÍDIO – BOLETIM DO FÓRUM DAS SEIS DE 25/02

Após três anos sem reposição e defasagem acumulada em mais de 40% desde 2012, queremos propostas concretas em 7/3

REAJUSTE, JÁ! Fórum das Seis solicita ao Cruesp a transmissão online da negociação e convida as categorias para encontro virtual ampliado em 7/3.

No dia 7/3, às 14h, finalmente acontecerá a negociação entre o Conselho de Reitores (Cruesp) e o Fórum das Seis. Em meio a uma inflação corrosiva e anos com zero de reposição de perdas ou, no máximo, ínfimos reajustes, os salários das/os servidoras/es docentes e técnico–administrativas/os das universidades estaduais paulistas chegam a 2022 com o poder de compra reduzido em mais de 40%, se comparado a 2012.

O último reajuste salarial concedido pelo Cruesp aconteceu em maio/2019 e foi de 2,2%. Na Unesp, este índice só foi aplicado um ano depois.

Em 7/3, queremos propostas sérias de combate ao arrocho salarial.

O convite enviado pelo Cruesp não trouxe detalhes sobre a pauta que os reitores pretendem debater com as entidades. Por isso, o Fórum das Seis encaminhou um ofício ao Cruesp, em 25/2, informando os nomes das/os representantes de cada entidade na negociação, a indicação da pauta a

ser discutida e, também, a solicitação de que a reunião seja transmitida online. Também cobra a apresentação das simulações e dos dados desmembrados das folhas de pagamento, prometidos pelas equipes técnicas, na reunião do dia 12 e janeiro de 2022, e não entregues ainda.

O ofício reafirma os pontos, constantes em nossa pauta, que o Fórum quer negociar:

Sobre salários

1) Reajuste, a partir de janeiro 2022, de 20% para recuperação parcial da perda acumulada desde maio/2012;

2) Negociação de um plano de reposição para zerar as perdas restantes, relativas ao período de maio/2012 a abril/2022, com a perspectiva de concluir a discussão deste plano ainda na data-base de 2022;

3) Negociação de um plano para a valorização dos níveis iniciais das carreiras, com base nas propostas do Fórum das Seis, já enviadas ao Cruesp.

Sobre pandemia e retorno presencial

Debate sobre as condições seguras para a volta às atividades presenciais.

7/3 terá encontro virtual ampliado

O Fórum das Seis abrirá uma sala online no dia da negociação. O objetivo é termos um espaço para que as/os interessadas/os possam assistir juntas/os a reunião (caso seja transmitida online) e, também, discutir os informes com as/os representantes das entidades sindicais. Fique atenta/o à divulgação dos detalhes.

Rodada de assembleias até 18/3 e dia de paralisação em 16/3

As categorias devem realizar assembleias até 18/3, para avaliar os resultados da negociação de 7/3 e os próximos passos da mobilização. Na perspectiva de construção de uma greve geral das categorias, caso o Cruesp não negocie nossas reivindicações no dia 7/3, o Fórum das Seis já indica um dia de paralisação em 16/3, com a realização de atos públicos em frente às reitorias (caso da Unicamp e da USP) e nos campi (caso da Unesp). Representantes do Fórum, de todas as entidades, estarão no ato da USP, casa do atual presidente do Cruesp.

Universidades têm recursos para fazer justiça com seus trabalhadores

A arrecadação do ICMS, imposto do qual derivam os 9,57% repassados para as universidades estaduais paulistas, acumula resultados surpreendentes desde o segundo semestre de 2020, ano do início da pandemia. Somando isso com o fato de os salários, benefícios e contratações terem ficado congelados neste período, temos uma situação de caixa bastante confortável nas instituições.

No início de 2022, tudo indica que o cenário favorável continuará. A arrecadação da quota-parte do estado no ICMS (75% do total, já que 25% são destinados diretamente aos municípios) em janeiro/2022 ficou em R$ 12,470 bilhões, valor nominal 18,41% maior que em janeiro de 2020, sinalizando a manutenção da perspectiva de crescimento.

O comprometimento dos recursos das universidades com salários continua em queda. Em janeiro/2022, em média, elas comprometeram 66,48% dos recursos recebidos do estado com a folha de pagamento (percentual significativamente menor do que em janeiro/2021, que foi de 74,24%).

Não há razão para manter o arrocho salarial, senhores reitores! Negociem seriamente com o Fórum das Seis!

EM RESUMO

O que queremos e precisamos? Recuperação das perdas de maio/2012 a abril/2022. Até janeiro/2022, o reajuste necessário para voltarmos ao poder aquisitivo de maio/2012 está em 40,75%.

Como propomos negociar as perdas? O Fórum das Seis reivindica 20% retroativos a janeiro/2022 e a negociação de um plano para repor o restante das perdas.

E o que significa a valorização dos níveis iniciais das carreiras? Outro ponto importante que queremos negociar com o Cruesp é a valorização dos níveis iniciais das carreiras de docentes e de técnico-administrativas/os. Essa reivindicação, que vinha sendo discutida há alguns anos pelas entidades do Fórum das Seis, foi incorporada formalmente à Pauta de Reivindicações em maio/2021. Desde então, vimos solicitando a discussão, elaboração e implementação de uma proposta que valorize os níveis iniciais de ambas as carreiras.

O Fórum das Seis já apresentou propostas concretas para as duas carreiras. No caso das/os técnico-administrativas/os, a adição de um mesmo valor (parcela fixa) ao salário base de todos os níveis; e, para os docentes, duas propostas alternativas, uma que fixa a diferença entre os salários em um mesmo percentual (7%) e outra que acrescenta valores diferenciados aos salários base, sendo um valor maior para o nível MS3.1 e o menor para o nível MS5.3.

SAIBA TUDO SOBRE A DATA-BASE 2021 NESTE LINK


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