A Adusp acaba de lançar a cartilha “Financiamento das universidades estaduais e data-base 2022”, elaborada pelo GT Verbas. Seu propósito é subsidiar e municiar a categoria na luta por salários dignos. O texto é complementado por tabelas e gráficos que sustentam a exposição e fornecem o necessário detalhamento.
O corpo central da cartilha tem 21 páginas, às quais se somam, em anexo, outras 73 páginas de análises, relatórios e outros documentos de apoio. “Este material tem por objetivo trazer informações e dados pertinentes às campanhas de data-base e à luta pelo financiamento adequado das três universidades estaduais paulistas”, diz a apresentação.
Elaborada em colaboração com o Fórum das Seis, a publicação aborda os seguintes tópicos de natureza principalmente estrutural, precedidos de um histórico da questão: “Os descontos indevidos no repasse dos recursos às universidades”, “Expansão às custas dos nossos salários e do nosso trabalho”, “Insuficiência financeira”.
“Renúncias de receitas ou isenções fiscais” é um tópico que remete ao passado mas também à conjuntura e aos dados atuais. Os tópicos seguintes referem-se ao Orçamento 2022 e à atual data-base: “Estimativas da arrecadação de ICMS”, “Há plenas condições para negociar as reivindicações da data-base 2022”. Por fim, a cartilha da Adusp aborda ainda “Perdas salariais”, “Comprometimento com a folha de pagamentos” e “Valorização dos níveis iniciais da carreira”.
O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) é alvo de críticas por ser refratário ao diálogo e à negociação com as categorias: “Não há motivos que justifiquem o cancelamento da data-base de 2022. Apesar de as universidades terem hoje plenas condições de conduzir um processo de negociação na data-base, será imprescindível a mobilização e a luta coletiva da(o)s servidora(e)s para fazer frente à histórica arrogância e intransigência do Cruesp”.
Fonte: ADUSP
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