A ditadura militar que se arrastou por 21 anos no Brasil, de 1964 a 1985, deixou um rastro de destruição em praticamente todos os segmentos da vida brasileira.

Além de milhares de opositores presos, torturados, de mortos e desaparecidos, da destruição da democracia, de sindicatos e organizações sociais jogados na clandestinidade, a ditadura causou um atraso sem precedentes no desenvolvimento da ciência e da cultura.

Causou um retrocesso de décadas na Educação, desmontando cada vez mais o ensino público. Escancarou as portas para a privatização a partir do nefasto acordo MEC/USAID feito com o governo dos EUA.

E, nada estranho para quem acompanha a atual (anti)Reforma do Ensino Médio, retirou do currículo matérias que considerava ‘obsoletas’, como Filosofia e Educação Política, reduziu a carga de matérias como História e implantou a doutrinação nas salas de aula com matérias obrigatórias como Educação Moral e Cívica, e Organização Social e Política Brasileira.

Na Economia não foi diferente. O chamado Milagre Econômico, que aqueceu a produção e o PIB nos primeiros anos da ditadura, beneficiou poucos, ampliou as diferenças sociais e salariais e só foi conseguido graças empréstimos externos vultuosíssimos que devastaram o ‘milagre’ e comprometeram o país pelas décadas seguintes.

Diante disso, todo dia 31 de março é importante lembrar: DITADURA NUNCA MAIS!

#ditaduranuncamais