A ADunicamp manifesta o total repúdio e pede punição rigorosa às falas racistas contra estudantes e populações indígenas, perpetradas pelo estudante de Filosofia da PUC-Campinas, Washington de Oliveira Vieira, durante a exposição do Grupo de Estudos de Filosofia Indígenas da Unicamp, no sábado, 19 de agosto, durante a UPA (Unicamp de Portas Abertas).
Além do atraso civilizatório, as falas racistas, antinacionais e agressivas do estudante constituem um crime previsto na legislação brasileira e tem que ser apurada e punida, até porque está devidamente registrada e testemunhada. Neste sentido, a ADunicamp disponibilizou a sua Assessoria Jurídica para a devida apuração e condução do processo.
Em nota de repúdio divulgada nesta segunda-feira, o Coletivo dos Acadêmicos Indígenas e Coletivo das Acadêmicas Indígenas Uirapuru, da Unicamp, lembra que as falas do estudante, além de “projetarem um estereótipo racista sobre os povos indígenas, afirmando que os ‘índios são vagabundos’, ‘atrasados’ e ‘drogados’, o agressor também defendeu que os povos indígenas deveriam ‘se integrar à sociedade’, pois ‘isso [povos indígenas] não vai continuar existindo’”. E lembra que as falas “contidas no vídeo celebram o genocídio e projeto colonial de extermínio dos povos indígenas”.
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