ADunicamp repudia e protesta contra a violenta agressão de docentes e estudantes pela PM paulista


A Diretoria da ADunicamp protesta com veemência e manifesta total repúdio às violentas agressões desfechadas pela Polícia Militar contra docentes e estudantes que protestavam contra o leilão de escolas públicas promovido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nesta segunda-feira, 4 de novembro, em frente ao prédio da Bolsa de Valores (B3) na capital paulista.

A manifestação, convocada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), foi duramente reprimida com gás de pimenta, balas de borracha e agressões com cassetetes.

Este foi o segundo leilão que prevê a entrega para a iniciativa privada da construção e administração de 16 escolas públicas estaduais. O primeiro leilão ocorreu em 29 de outubro e privatizou a construção e gestão de outras 17 escolas.Em 30 de outubro, a Justiça de São Paulo atendeu a um pedido da Apeoesp e emitiu liminar suspendendo o primeiro leilão e a realização do segundo. Mas, já no dia seguinte, a liminar foi derrubada e o processo segue o seu curso, com a proposta de privatização de outras dezenas de escolas.

A Diretoria da ADunicamp é contra a privatização da gestão de escolas públicas. É impossível, na análise de educadores(as), separar a gestão gerencial de escolas da gestão pedagógica. A iniciativa privada tem o lucro como princípio de atuação e gestão. E este não pode ser o objetivo das escolas públicas.

As Parcerias Público-Privadas (APPs) significam o total desmonte da educação pública estadual. A Diretoria da ADunicamp é contra a redução de aulas na matriz curricular, contra o confisco de verbas da Educação, pela não implementação das escolas cívico-militares, pela manutenção de classes no período noturno, pela devolução dos valores confiscados de aposentados e pensionistas e contra a PEC 66/2023!


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