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As decisões de sair do Acordo de Paris e de se desligar da OMS (Organização Mundial da Saúde), anunciadas pelo presidente dos EUA Donald Trump nas primeiras horas após sua posse, prenunciam um pouco do que virá nos próximos anos.
As duas decisões, somadas a diversas outras já anunciadas por Trump, são ataques profundos à ciência, ao conhecimento e às grandes questões que permeiam a humanidade hoje, como a saúde, o aquecimento global e a crise ambiental.
Os EUA estão entre as nações fundadoras da OMS, em 1948, e contribuem com 18% do orçamento global da organização, que seria o equivalente a US$ 6,8 bilhões para o biênio 2024-2025.
A OMS, em pronunciamento oficial após o anúncio de Trump, afirmou que o desligamento e o corte de recursos ameaçam programas mundiais de saúde pública, como o combate à tuberculose, HIV/AIDS e emergências sanitárias em países vulneráveis. E coloca em risco a evolução do tratado de pandemias, que é negociado hoje em escala global com o objetivo de prevenir e enfrentar crises sanitárias semelhantes à da Covid-19.
Já o Acordo Climático de Paris, assinado por 200 países em 2015 durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, é um tratado internacional para o enfrentamento ao aquecimento do clima e à crise mundial do meio ambiente.
A saída dos EUA do acordo tem um significado vital. Primeiro, porque o país é o maior emissor histórico de gases que provocam o efeito estufa. Depois, analistas apontam que a decisão deverá influenciar outros países e isso exatamente após o ano, 2024, que registrou globalmente as temperaturas mais altas da história.
Enfim, decisões que colocam em risco o presente e o futuro da humanidade!
Arte: Bira Dantas
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