Na contramão do que acontece em grandes economias do mundo ocidental, que voltam a estatizar empresas de áreas estratégicas como a do saneamento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, insiste na privatização da SABESP, que considera, aliás, a ‘importante ação’ a ser realizada pelo seu governo.
A privatização de serviços básicos e estratégicos não cumpriu, ao redor do mundo, as promessas de reduzir custos e preços e ampliar e modernizar o atendimento.
A privatização da Sabesp vai impactar o bolso do trabalhador, os custos de produtos em geral e também criar mais desigualdades sociais.
As áreas que mais sofrem com a falta de saneamento básico são as periferias, as áreas rurais e as comunidades, justamente aquelas nas quais o setor privado não tem interesse em atuar, pois essas populações não correspondem às expectativas de lucro que as empresas privadas esperam.
A SABESP é uma empresa lucrativa: atingiu lucro de R$ 2,47 bilhões entre janeiro e setembro de 2022, resultado 42,6% maior que o do mesmo período de 2021. Recursos que podem e devem ser aplicados em políticas sociais.
Dados do TNI (Instituto Transnacional) mostram que, na última década, cerca de 700 empresas foram reestatizadas nos EUA, Alemanha, Reino Unido, França e Espanha. A grande maioria delas nas áreas de água, energia, coleta de lixo, transporte e educação.
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