O Brasil ainda não enfrentou como deveria o seu passado escravagista. E por isso não e se libertou dele. O trabalho análogo à escravidão permeia hoje pelos mais variados segmentos e exploram essencialmente o trabalho precarizado das populações vulneráveis.
É mais comum nos territórios agrícolas devido às distâncias, isolamento e dificuldade de fiscalização e combate, como o recente episódio das vinícolas que ganhou notoriedade na mídia. Mas estão nas mais diversas cadeias produtivas do país.
Em 2022 o Brasil encontrou 2.575 pessoas nessa situação, atingindo mais de 60 mil desde 1995, quando foram criados os grupos especiais de fiscalização.
Um grande número de trabalhadores e trabalhadoras atuava em empresas terceirizadas por megacorporações como Zara, Animale, M.Officer, Starbucks, Odebrecht, Minerva e MRV, entre outras.
Na avaliação de juristas como Jorge Souto Maior, desembargador da Justiça do Trabalho, empresas ‘usam terceirização para se eximir de responsabilidade social’. ‘A terceirização está envolvida em todas essas notícias’, pontua o jurista.
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