O CR (Conselho de Representantes) da ADunicamp, reunido nesta terça-feira, 21 de novembro, aprovou por unanimidade as contas da entidade para o trimestre de julho a setembro. As contas já haviam sido aprovadas pela Comissão de Acompanhamento Financeiro do CR que, em seu parecer, afirmou: “O conjunto das despesas foi plenamente justificado pelos documentos disponíveis, além de ser consistente com as diretrizes apresentadas pela diretoria, constituindo, em grande medida, investimentos necessários, tanto na infraestrutura, como na vida associativa da entidade.”
Ainda de acordo com o parecer, embora as despesas com atividades culturais e associativas “tenham ultrapassado o projetado para o trimestre, revelam-se como ações que têm aproximado os associados da nossa entidade”.
A tesoureira da ADunicamp, professora Diama Bhadra do Vale (FCM), que fez a apresentação detalhada das contas do trimestre, reafirmou a importância das atividades culturais, artísticas e associativas na entidade. “Percebemos que docentes que não saiam de casa passaram a sair, se reunir, praticar atividades físicas inclusive. Isso é muito bom para saúde e também para a legitimidade do nosso trabalho, pois deixa nosso trabalho mais forte. Os encontros e reuniões são muito importantes inclusive do ponto de vista político”, apontou ela.
A presidenta da ADunicamp, professora Silvia Gatti (IB), lembrou que foram realizadas, ao longo do ano de 2023, mais de 100 atividades “que trouxeram um grande retorno” para docentes que participaram. “Nosso papel como sindicato é trazer cultura e conhecimento, mas também trazer entretenimento e convivência”, afirmou.
No período, também foram feitas obras importantes de infraestrutura, como a do auditório que passou por grandes reformas e também foi implantada uma sede da ADunicamp em Limeira, que em breve passará a contar também com a presença quinzenal de integrantes da Assessoria Jurídica.
ARQUIVOS E ACESSIBILIDADE
Durante a reunião, profissionais que trabalham na sistematização e arquivamento da farta documentação histórica da ADunicamp fizeram uma apresentação do andamento dos trabalhos iniciados no início deste ano. E, a convite da ADunicamp, integrantes da Reitoria e da DeDH (Diretoria Executiva de Direitos Humanos) da Unicamp apresentaram a gama de trabalhos, obras e ações voltadas para acessibilidade e inclusão que estão em curso na Universidade.
“Estamos desde o começo do ano trabalhando nos arquivos, como um dos grandes projetos da atual diretoria. Precisamos de um arquivo de fácil acesso e que deixe a nossa memória estabelecida”, relatou a professora Silvia. Para ela, a sistematização dos documentos é essencial, pois a ADunicamp faz parte da história da Unicamp e também da “história do movimento sindical docente do Brasil”.
Eliane Morelli Abrahão (CLE) e Diego Pereira (IFCH), profissionais que estão catalogando a documentação sob orientação do professor Aldair Rodrigues (IFCH), fizeram um relato do andamento dos trabalhos ao longo destes meses. No total, já estão identificados mais de 450 mil documentos físicos e digitais e outras 24 mil pastas digitais para serem separadas, analisadas e catalogadas.
O processo de higienização dos documentos físicos já está praticamente finalizado e milhares de peças já começam a ser catalogadas e postadas no arquivo digital que, posteriormente, será aberto e disponibilizado não só para a comunidade acadêmica, mas também para pesquisadores interessados de todas as áreas.
A apresentação dos trabalhos de acessibilidade e inclusão, em curso na Unicamp, foram feitas pelo professor Roberto Donato (FAC), assessor docente da Reitoria; Talita Mendes, da DEPI (Diretoria Executiva de Planejamento Integrado da Unicamp) e pela professora Cintia Kimie Aihara Nicoletti (Cotuca), integrante da Comissão de Acessibilidade do DeDH.
Além das obras de acessibilidade em andamento estão em execução várias outras ações voltadas para a inclusão e acessibilidade. Grande parte dos prédios da Unicamp foi construída antes da preocupação com a acessibilidade entrar na ordem do dia da Reitoria e das direções, o que só começou por volta do ano 2000. E por isso os custos para uma adequação total são muito altos, embora muitas obras importantes já estejam sendo realizadas.
Um primeiro levantamento, ainda básico e não detalhado, apontou que 38% das edificações são não acessíveis e 62% são acessíveis. Já nas calçadas, apenas 42% são acessíveis.
MOÇÃO
O CR aprovou também, na reunião, a seguinte moção proposta por integrante do Conselho:
“O Conselho de Representantes da ADunicamp, em reunião ordinária realizada no dia 21/11/2023, referenda as seguintes propostas, que constam do manifesto “Pelo cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza! Pelo fim do genocídio do povo palestino”.
- Cessar fogo imediato na Faixa de Gaza e nas zonas de conflito;
- Que Israel imediatamente abra negociação com o Hamas para troca dos reféns israelenses em contrapartida aos palestinos encarcerados em suas prisões;
- Progressiva desocupação dos territórios ocupados por Israel na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental, na Faixa de Gaza e nas colinas de Golã;
- Fim da segregação imposta ao povo palestino no território do Estado de Israel;
- Criação do Estado da Palestina, soberano e independente.”
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