Prezadas e prezados colegas filiadas/os à ADunicamp,
Nos próximos dias 10 e 11 de maio, ocorrerão das eleições para a nova Diretoria do ANDES, Sindicato Nacional que representa a nossa categoria e do qual a ADunicamp é uma seção sindical.
A Chapa 2 “ANDES-SN Classista e de Luta” foi construída seguindo um princípio fundamental: o sindicato deve ser um instrumento da classe trabalhadora, vinculado com as lutas sociais do nosso tempo, mas independente de governos, partidos e administrações acadêmicas.
Alinhada com esse princípio, a composição da chapa está marcada pela diversidade: são negras(os), homens, mulheres, docentes com deficiência, indígenas e LGBTQIAP+, representantes de Universidades do setor das federais, estaduais e municipais, CEFETs e Institutos Federais, de norte a sul do país.
Em um contexto de ascensão neofascista é crucial que o ANDES-SN seja atuante e uma referência em favor das liberdades democráticas. Por isso, outro princípio compartilhado pela Chapa 2 é o de unidade na luta. O momento atual demanda essa postura firme, em que as estratégias de ação em defesa das pautas da categoria se articulam com outros setores da sociedade no combate às políticas neofascistas/bolsonaristas.
O papel que o ANDES-SN pode e deve cumprir é, a um só tempo, de mobilização de suas bases e de caráter formativo. No plano das lutas que unificam os diversos segmentos do funcionalismo público, algumas das pautas centrais da Chapa 2 são: 1) a revogação das contrarreformas, entre as quais a da Previdência, a Trabalhista, do ensino médio, BNCC e Emenda Constitucional nº 95; e 2) a promoção e participação no projeto da reorganização da classe trabalhadora, com a construção de uma Central Sindical, classista, popular e independente.
Entre as lutas específicas do campo educacional, destacam-se aquelas que fortalecem os pilares básicos das Instituições, sem os quais fica comprometido o direito a uma educação de qualidade. Por isso, a chapa 2 defende:
1) o princípio da autonomia universitária e dos institutos federais e CEFETs como norma auto aplicada, nos termos da Constituição Federal e do Projeto ANDES-SN para a universidade brasileira;
2) que recursos públicos sejam aplicados apenas nas instituições públicas e gratuitas. Cursos pagos, cobrança de taxas e medidas como a transformação de campi universitários em ativos imobiliários são falsas soluções aos cortes de verbas, que devem ser enfrentados com lutas pela recomposição dos orçamentos das IES federais, bem como a instituição de mecanismos estáveis e suficientes de financiamento público às IEES e IMES;
3) a implementação de eleições diretas nas IES, revogando normas que impõem a lista tríplice para escolha das(os) reitoras(es) pelo governo;
4) a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão, atentando para a necessidade de que o ensino seja presencial, não cedendo a programas que favorecem o EAD e o hibridismo; uma extensão identificada com problemas relevantes, em diálogo com movimentos sociais, representantes da cultura e da educação básica, além do público em geral, sem se submeter a interesses de mercado; por fim, uma pesquisa adaptada às necessidades do desenvolvimento social, com recomposição e ampliação urgente dos recursos para a Ciência e Tecnologia, além da democratização da sua distribuição, respeitando a produção de conhecimento socialmente referenciado;
5) que se combata o produtivismo acadêmico e todas as formas de precarização do trabalho, incluindo aí a desvalorização salarial e a flexibilização dos regimes de dedicação exclusiva;
6) o Projeto de Carreira Única do ANDES-SN para o Magistério Superior e EBTT, garantidas as especificidades de cada nível de ensino;
7) a abertura de concursos públicos para contratação de profissionais que garantam as condições de acessibilidade de pessoas com deficiência nas atividades das Universidades, IFs e CEFETs;
8) políticas educacionais que garantam direitos de todas as mulheres (estudantes, servidoras, terceirizadas, pretas, quilombolas, indígenas, mães de pessoas com deficiência, migrantes, refugiadas, apátridas, de comunidades tradicionais, LGBTQIAP+ e de demais grupos discriminados). A estas se somam as lutas pela ampliação das políticas afirmativas de ingresso e permanência (na graduação, pós-graduação e concursos);
A esse conjunto de medidas não poderia faltar a defesa da representação da diversidade da nossa categoria nos espaços deliberativos do Sindicato Nacional, bem como em Congressos e CONAD, diretorias das Seções sindicais e conselhos de representantes. É assim que a chapa 2 convida a todas e todos a somarem conosco no fortalecimento das lutas da categoria e da classe trabalhadora em geral contra todas as formas de opressão e em defesa das liberdades democráticas e do seu avanço para formas cada vez mais profundas de organização social.
Chapa 2 – ANDES-SN Classista e de Luta
– Encarte da Chapa 02: ANDES-SN Classista e de Luta
– Programa completo da Chapa 02: ANDES-SN Classista e de Luta
– Programa resumido da Chapa 02: ANDES-SN Classista e de Luta
Redes Sociais
ELEIÇÃO 2023
A Eleição do ANDES-SN para o biênio 2023-2025 ocorrerá entre os dias 10 e 11 de maio. O pleito será presencial e a ADunicamp disponibilizará urnas para que todos(as) docentes sindicalizados até 09 de fevereiro/2023 (conforme regimento) possam votar. Saiba mais sobre a Eleição aqui.
A ADunicamp também irá destacar o espaço “Opinião” do seu site para os(as) docentes que quiserem manifestar apoio a alguma das três chapas que estão participando do pleito. Para que a divulgação do apoio seja feita, basta enviar o texto assinado para o e-mail: fernando@adunicamp.org.br
ADunicamp
[…] Saiba mais sobre a Chapa 02 aqui […]