A proposta de discutir e encontrar caminhos para uma maior justiça previdenciária dentro das Universidades Paulistas, com olhar especial em docentes e técnico-administrativos mais jovens, e que é reivindicada pelo Fórum das Seis há mais de dois anos, começa a se desenhar com mais firmeza, uma vez que o Cruesp acatou a proposta de criação de um Grupo de Trabalho da Previdência conjunto, para iniciar discussões sobre o tema.

A informação foi transmitida pela presidenta da ADunicamp, professora Silvia Gatti (IB), durante reunião do CR (Conselho de Representantes) da entidade, realizada nesta quarta-feira, 27 de novembro.

Silvia informou que ainda nesta quinta-feira, 28 de novembro, o Fórum das Seis fará uma reunião preliminar para sistematizar os pontos que deverão ser discutidos com os assessores técnicos do Cruesp do GT da Previdência.

A professora Silvia reforçou também a importância da participação de integrantes do CR junto a docentes de suas Unidades na divulgação e incentivo à participação na Enquete Nacional que o ANDES-SN promove. A enquete tem o objetivo de analisar as condições de trabalho e saúde de docentes do Ensino Superior, Básico, Técnico e Tecnológico que atuam nas universidades públicas federais, estaduais e municipais e nos institutos.

“A enquete cobre as relações trabalhistas, salariais, de tempo de serviço, de assédio e assim por diante. É um conjunto muito bom de perguntas, que abrange tanto quem está na ativa como quem já se aposentou. E o importante é que essa enquete virá para nós depois, com os dados nacionais e com os dados específicos colhidos aqui, na Unicamp. E, com esses dados, a partir do levantamento das questões e problemas, poderemos propor ações, trabalhar em demandas específicas”, afirmou Silvia, ao reiterar a importância da participação do maior número possível de docentes, e não só associados da ADunicamp, mas também não associados.

A professora Silvia fez um relato das várias programações culturais agendadas para os próximos dias e lembrou que já começam a acontecer os encontros promovidos pela ADunicamp com os candidatos e candidatas à Reitoria, nas eleições que ocorrerão no próximo ano.

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ORÇAMENTO APROVADO

O balanço trimestral, referente aos meses de julho a setembro de 2024, foi apresentada pela Diretoria de Finanças, integrada pelas professoras Regina Célia da Silva (CEL) e Eneida de Paula (IB), com o apoio do assistente administrativo que atua no setor financeiro, Márcio Damaceno.

A professora Regina lembrou que tanto o balanço trimestral de prestação de contas como o Orçamento proposto para 2025 foram elaborados com a participação de vários dirigentes da ADunicamp, incluindo integrantes da Comissão Orçamentária do CR. “Defendemos sempre a gestão participativa. E a participação de todos e todas foi fundamental”, ponderou.

Discriminado com gráficos detalhados, o balanço orçamentário das receitas e despesas pode ser acessado e analisado por qualquer associado(da) ADunicamp que o solicite. Cada gasto, explicou Eneida, está rigorosamente detalhado em planilhas, inclusive com a justificativa e a nota fiscal anexadas. “Essa é a proposta que sempre colocamos em prática, de transparência máxima de toda a gestão.”

A Comissão de Orçamento do CR, composta pelos professores João Ernesto de Carvalho (FCF), Marcus Vinicius Segantini Bonança (IFGW) e Milton Shoiti Misuta (FEF), já havia se debruçado sobre informações e aprovado as despesas da entidade nos meses de julho, agosto, setembro desse ano.

“(…) questões pontuais relativas ao movimento financeiro foram devidamente sanadas pela equipe técnica e diretoria financeira. Com relação à planilha, alguns ajustes foram realizados para melhor compreensão e o conjunto das despesas foi justificado pelos documentos disponíveis. Os dados acumulados (primeiro e segundo trimestre) e os dados relativos ao terceiro trimestre do ano apontam uma situação financeira equilibrada e coerente com as projeções feitas para todo o período. Assim sendo, e não havendo quaisquer irregularidades a relatar, a comissão indica a aprovação das contas da entidade”, conclui o parecer da Comissão.

A professora Silvia, ao defender a aprovação de gastos para a reforma do Restaurante ADu, que funciona na sede da ADunicamp, e também da cozinha de funcionários, relatou os problemas hoje encontrados nestes espaços. “O movimento do restaurante cresceu de forma significativa e, em alguns momentos, as filas ficam impraticáveis. Além disso, a cozinha foi projetada há muitos anos para ser uma cozinha de lanchonete, para refeições rápidas. E precisa ser ampliada. Já a reforma na cozinha de funcionários também é fundamental. Ela é muito insalubre, muito quente no verão e ali é também o local onde funcionários(as) almoçam. A proposta de reformas foi aprovada por unanimidade pelo CR.