Reunião técnica comprova: Decisão de manter arrocho salarial é política!
Fórum reforça: Assembleias até 9/5 para debater indicativo de greve
Na quinta-feira, 3 de maio, aconteceu uma reunião entre as equipes técnicas do Fórum das Seis e do Cruesp. No box abaixo, veja um resumo do que foi tratado.
Os representantes do Fórum das Seis reforçaram a necessidade de agendamento urgente de negociação com o Cruesp, uma vez que a data-base da categoria é 1º de maio. No momento de fechamento deste boletim, às 15h30 do
dia 4/5, a coordenação do Fórum recebeu ofício do Cruesp, agendando a primeira negociação para 17/5, às 15h.
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Todos às assembleias: Ampliar a mobilização
O Fórum das Seis reafirma o indicativo feito às bases anteriormente, de realização de assembleias até 9/5, para debater os novos passos na mobilização, inclusive a pertinência de uma greve por tempo indeterminado, caso a
negociação não se concretize em 17/5, ou redunde em proposta insatisfatória para as categorias. No dia 10 de maio, o Fórum das Seis volta a se reunir para avaliar o retorno das assembleias e definir novos indicativos às categorias.
Em assembleia realizada na tarde de 3/5, os docentes da USP aprovaram o indicativo de greve a partir da segunda quinzena de maio, caso não seja apresentada proposta de reajuste pelo Cruesp, com nova assembleia
em 14/5. Na semana de 7 a 11/5, haverá atividades diversas de mobilização (assembleias setoriais, panfletagens etc.).
Chega de arrocho e desmonte!
Nossa Pauta Unificada de Reivindicações foi protocolada junto ao Cruesp no dia 4/4. No item salarial, estamos reivindicando o restabelecimento do poder aquisitivo de maio/2015, ou seja, a reposição da inflação calculada
pelo ICV do Dieese e não paga desde então. Até março, esse índice estava em 12,62% para a USP e a Unicamp; para a Unesp, que não honrou os 3% em maio/2016, o percentual é de 15,99%. Ainda falta acrescentar a inflação de abril/2018, ainda não disponível, nesta conta.
Como vem assinalando o Fórum em seus boletins, a arrecadação do ICMS está em alta nestes primeiros meses de 2018. Já os nossos salários continuam em queda livre. A arrecadação acumulada no trimestre janeiro/março
2018 foi pouco mais de 8% acima do mesmo período de 2017.
Outro dado importante, que mostra o descaso dos nossos reitores para com as universidades que dirigem e sua subserviência ao governo do estado, é a continuidade das manobras feitas para subtrair recursos das universidades, nunca por eles questionadas.
Neste primeiro trimestre de 2018, o governo retirou indevidamente da base de cálculo do ICMS quota-parte do estado um montante de R$ 1.051.421.850,09, relativo a 24 alíneas que são desconsideradas (juros, multas de mora, Habitação etc.). Isso significa que, em três meses, as universidades deixaram de receber cerca de R$ 100 milhões (9,57% da quota-parte do estado)!
Por que os reitores não se manifestam sobre esse sequestro de recursos das universidades e não cobram publicamente da Secretaria da Fazenda do estado que permaneçam na base de cálculo? Aparentemente, não têm estofo para cobrar de quem de direito, preferem “equilibrar” as contas arrochando salários, deteriorando condições de trabalho, confiscando direitos e, assim, dando sua valiosa contribuição aos governos estadual e federal para a degradação do serviço público. Chega de arrocho! Chega de desmonte!
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