O debate sobre temas ligados à deficiências ainda ocupa um lugar periférico na universidade brasileira. Esta foi uma das importantes conclusões do seminário “A luta contra o capacitismo nas Instituições de Ensino Superior”, promovido pelo ANDES-SN, e que contou com a participação de integrantes da Diretoria e do Conselho de Representantes (CR) da ADunicamp.
O seminário, ocorrido entre 28 a 30 de setembro, na Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (SEDUFSM), em Santa Maria/RS, foi realizado a partir de deliberação aprovada no último CONAD (Conselho do ANDES/SN).
O capacitismo, de acordo com relatório elaborado pelos integrantes da ADunicamp que participaram do evento, é termo recente que se refere a todas e quaisquer atitudes discriminatórias em relação a pessoas com deficiência (PCDs).
“O conceito parte do chamado modelo social que compreende a deficiência não como atributo de corpo defeituoso, mas de uma sociedade opressiva e excludente que cria barreiras à inclusão: arquitetônicas, legais, tecnológicas e atitudinais. Desta maneira, o seminário se propôs a discutir o capacitismo nas universidades em uma perspectiva interseccional, articulando a discriminação das PCD’s à opressão de gênero, étnico-racial e de exploração de classe”, diz o relatório.
A delegação da ADunicamp foi integrada pelo diretor da entidade Edson Joaquim dos Santos e pelos professores (a)s Josely Rímoli e André Kaysel Velasco e Cruz, os dois últimos pessoas com deficiências e membros titulares do CR.
[button link=”http://www.adunicamp.org.br/wp-content/uploads/2018/10/relatório_participação_seminário_capacitismo_versão_final.pdf” color=”red”]Leia o relatório aqui[/button]
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