Vamos ampliar a luta contra o arrocho salarial e o desmonte da universidade pública
A reunião entre Fórum das Seis e Cruesp nesta segunda-feira, 30/6, foi ruim em todos os aspectos. Um primeiro ponto foi a ausência dos reitores da Unicamp e da USP, respectivamente os professores José Tadeu Jorge (presidente do Cruesp) e Marco Antonio Zago.
Pela Unicamp, compareceu o professor Álvaro Crósta, vice-reitor da Universidade. Pela USP, o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Júnior. Em momento tão delicado nas estaduais paulistas, as ausências representam uma desconsideração em relação à comunidade.
[button link=”http://podcast.unesp.br/radiorelease-31052016-reuniao-de-negociacao-entre-cruesp-e-forum-das-seis” icon=”volume-up” color=”green”]Ouça a íntegra do áudio da reunião aqui[/button]
O segundo ponto negativo foram os informes dados pelos três representantes sobre o reajuste salarial. Enquanto a Unicamp reafirmou os 3%, a USP destacou a decisão de seu conselho universitário, também pelos 3%. Já o reitor da Unesp, Julio Cezar
Durigan, lembrou que o conselho universitário se recusou a manifestar-se sobre o reajuste e reafirmou sua responsabilidade de negociar na mesa do Cruesp com o F6. “A Unesp concorda com os 3%, inclusive considerando-os aquém do necessário, mas não tem
condições de pagar agora”, disse o reitor.
Simples assim! Um golpe direto na isonomia. Pela primeira vez na história das universidades estaduais paulistas, a proposta rompe a isonomia de reajustes.
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