O ANDES-SN e sua Seção Sindical na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ANDES/UFRGS), em conjunto com a Frente dos Servidores Públicos do RS, com o Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas e com organizações estudantis, de juventude, populares e de trabalhadoras e trabalhadores realizarão, no dia 1 de abril, o ato “Pelas Liberdades Democráticas e em Defesa do Serviço Público” em Porto Alegre (RS). Nas ruas, as e os manifestantes irão defender a democracia, os serviços públicos e os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.
A concentração está marcada às 10 horas, em frente ao prédio do Instituto de Educação, localizado próximo ao campus central da UFRGS. De lá, as e os participantes seguirão em caminhada até a Esquina Democrática, no Centro Histórico da capital gaúcha. As servidoras e os servidores públicos estão em luta em defesa dos serviços públicos, por reposição salarial emergencial, pela revogação imediata da Emenda Constitucional 95 – do Teto dos Gastos – e pela rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da reforma Administrativa.
A manifestação faz parte da programação do 40º Congresso Nacional do ANDES-SN em Porto Alegre, que teve início no domingo (27) e termina no dia 1 de abril. “Por se tratar de um ato unitário e a nível federal, estadual e municipal, contando com a presença dos participantes do Congresso, estimamos que conte com a presença de mais de 700 pessoas. A caminhada será conduzida até a Esquina Democrática e por lá teremos o ato em si”, explicou Cesar Beras, 1º secretário da Regional Rio Grande do Sul do ANDES-SN.
Com o tema “A vida acima dos lucros: ANDES-SN 40 anos de luta!”, esse é o primeiro encontro deliberativo do Sindicato Nacional a acontecer em formato presencial desde o início da pandemia de Covid-19. Para o diretor do ANDES-SN, o 40º Congresso terá um grande desfecho, com as e os docentes nas ruas, em unidade com demais categorias e movimentos do Rio Grande do Sul.
De acordo com Beras, o evento é um espaço de amplo e democrático debate. “Isso certamente fortalecerá a nossa análise da conjuntura e nossa luta por uma universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, que neste momento passa pela articulação e consolidação da greve geral dos servidores públicos e pelo fora Bolsonaro’’, disse.
Ditadura Nunca Mais
A data do ato público – 1 de abril – rememora o início da ditadura empresarial-militar (1964-1985) no Brasil. O regime político por 21 anos atacou a classe trabalhadora, com um imenso arrocho salarial e repressão, interviu nas universidades brasileiras e massacrou a população indígena, camponesa e quilombola. Os governos ditatoriais prenderam milhares de opositoras e opositores, torturaram centenas de militantes, trabalhadoras e trabalhadores, forçando ao exílio lideranças políticas, sindicais, estudantis e intelectuais. A ditadura empresarial-militar também matou – em números oficiais, e possivelmente subnotificados – 434 mulheres e homens que lutavam em defesa das liberdades democráticas e dos interesses da classe trabalhadora.
O 40º Congresso do ANDES-SN reúne 642 participantes de 89 seções sindicais, entre delegados, delegadas (445), observadores, observadoras (146), convidados e convidadas (17), e diretores e diretoras (34) do Sindicato Nacional.
Até dia 31 de março, as e os presentes participam de grupos de trabalho e plenárias que discutem os planos de luta do ANDES-SN e questões organizativas e financeiras da entidade. Esse é o segundo maior congresso já organizado pelo Sindicato Nacional e o primeiro evento deliberativo presencial desde o início da pandemia, em março de 2020.
Confira a cobertura:
– Primeiro dia do 40º Congresso do ANDES-SN teve lançamento da revista Universidade e Sociedade, música e poesia
– Luta pela derrota de Bolsonaro, em defesa da vida e dos direitos da classe trabalhadora pautou debate de conjuntura
– Vida acima dos lucros e fora Bolsonaro marcam abertura do 40º Congresso do ANDES-SN
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