Covid-19: vacinação no país, no estado e na Unicamp


A ADunicamp tem atuado de diversas formas no enfrentamento da pandemia pela Covid-19. Logo em seu início realizamos uma pesquisa junto aos docentes e detectamos suas angústias e ansiedades. Foram propostas então diversas ações.
Com apoios financeiros ao Hospital das Clínicas, contribuímos para a aquisição de equipamentos de proteção individuais (EPIs), necessários para os cuidados necessários aos servidores mais expostos. A atuação junto à Força Tarefa da Unicamp também viabilizou a aquisição rápida de insumos de difícil acesso, que contribuíram para a padronização de testes de diagnósticos e sua disponibilização para a sociedade.
Para além dos espaços da Universidade, atendemos a diversos pedidos de apoio para cestas básicas, máscaras, material de higiene pessoal e de limpeza de ambientes, para mais de mil famílias em situação de vulnerabilidade de Campinas e do seu entorno, além de comunidades indígenas do estado de São Paulo.
Também atuamos favorecendo a avaliação crítica da conjuntura política, evidenciando os desmandos dos governos federal e estadual no enfrentamento da pandemia, do descaso e desrespeito aos direitos dos cidadãos e cidadãs de nosso país, e sua incompetência para trazer soluções que protegessem toda a nossa população.
Agora, juntamos a nossa capacidade de trabalho, de crítica e atenção ao novo momento que o país vive, que é a vacinação e a campanha #TodosPelasVacinas.
O objetivo maior é evitar mortes e o colapso de nosso sistema de saúde, com especial atenção à comunidade universitária e à população por ela assistida. Uma gestão coordenada e eficiente do processo de vacinação do estado, da cidade e da Universidade, deve se sobrepor a intenções político-eleitoreiras e vaidades pessoais.
Considerando o contexto lamentável de escassez de vacinas e mesmo da temerária exposição eleitoral da campanha de vacinação, é fundamental que os critérios técnicos de prioridade para a vacinação sejam preservados e amplamente divulgados. As unidades envolvidas nessa primeira fase de vacinação da Unicamp – o CECOM, o Hospital das Clínicas e o CAISM, devem ter autonomia institucional para a definição das prioridades, já que se tratam de riscos diferenciados. Entretanto, a transparência das ações é necessária para que a comunidade e seus órgãos de representação de classe possam fiscalizar e contribuir para a lisura do processo. Esperamos que a reitoria aja de forma sensível e lidere a coordenação e supervisão de todo o processo, pois como instância máxima, precisa prestar contas sobre as ações que estão ocorrendo, cujos impactos serão profundos e significativos para a comunidade.
#TodosPelasVacinas


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