Uma centena de economistas, representantes de movimentos sociais, centrais sindicais e setores da sociedade comprometidos com políticas de desenvolvimento e distribuição de renda lançaram esta semana, em São Paulo, o estudo “Por um Brasil Justo e Democrático”.
O documento, com quase 150 páginas, sugere mudanças profundas na atual política econômica do país e aponta diretrizes para o crescimento, a igualdade, a democracia e a soberania – numa tentativa de homogeneizar visões dos setores democráticos e progressistas, incluindo alguns partidos políticos.
O documento foi elaborado a partir de seis reuniões de debates, realizadas em diferentes capitais brasileiras, e se fundamenta em dezenas de artigos de especialistas em diversos temas, que serviram de base para o texto final.
De acordo com o próprio texto de apresentação, o documento não se propõe a ser um estudo finalizado e acabado. “Muitos temas relevantes não foram contemplados e outros não puderam ser aprofundados. Trata-se, portanto, de um documento em construção. O que apresentamos neste texto é uma síntese das discussões e propostas elaboradas até o momento. O objetivo foi dar o primeiro passo. Espera-se que esse esforço suscite debates, críticas e novas contribuições capazes de suprir lacunas e aperfeiçoar os subsídios apresentados”, diz o texto.
O documento é dividido em dois volumes:
Volume 1 – Mudar para sair da crise – Alternativas para o Brasil voltar a crescer
Volume 2 – O Brasil que queremos – Subsídios para um projeto de desenvolvimento nacional
O documento é uma iniciativa de: Brasil Debate, Centro Internacional Celso Furtado de Políticas Para o Desenvolvimento, Fundação Perseu Abramo, Fórum 21, Plataforma Política Social, Le Monde Diplomatique/Brasil e Rede Desenvolvimentista.
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