Razões para se associar à ADunicamp


Juntos somos mais fortes

 Os sindicatos surgiram da necessidade de trabalhadores e trabalhadoras defenderem melhores condições de vida e de trabalho. Os direitos garantidos  pela legislação atual (jornada de trabalho, piso salarial, data base, plano de carreiras, aposentadoria, saúde, educação e assistência jurídica pública) foram conquistas históricas e fruto da luta e da capacidade de se organizar coletivamente.

Nas sociedades modernas, há uma tendência perversa a atribuir ao indivíduo responsabilidades e ônus que, na verdade, decorrem do desequilíbrio igualmente perverso das relações entre capital e trabalho. Um conjunto de trabalhadores tem mais força para agir do que cada um por si, individualmente.

Através das cinco atribuições que norteiam a ação sindical (negociação, assistência, arrecadação, colaboração e representação) um sindicato tem capacidade para defender o direito de contratação coletiva, consagrado pela Constituição.

Filie-se aqui

Juntos podemos nos cuidar

O isolamento e a desinformação trazem inúmeros prejuízos profissionais, materiais, pessoais, e sobretudo para a saúde do professor. Diferentemente, fazer parte de uma associação, engajar-se em uma organização coletiva é uma forma de proteção que traz benefícios e impacto positivo não apenas na atividade profissional do associado(a), mas também no dia a dia de suas famílias. Porque a atuação sindical inclui questões extra profissionais. Nesse sentido, ela é também uma valiosa contribuição para o aumento da massa crítica e do desenvolvimento da própria sociedade.

É com esse espírito que convidamos você a se sindicalizar:  para que possa se fortalecer alimentado(a) por informações e orientações  idôneas,  pela convivência, pelo apoio recíproco e solidário que lhe permitam viver melhor.

Juntos podemos ser mais lúcidos

A ideologia neoliberal na qual todos estamos imersos, e que tomou o Estado e em grande parte as Universidades públicas brasileiras, faz crer que direitos conquistados são privilégios; que políticas públicas para a educação, saúde e meio ambiente são gastos e não investimentos. Ficamos assim reféns da chantagem de que para garantir  os direitos de um(a) trabalhador(a) é preciso cortar de outro(a) trabalhador(a). Na prática essa é uma falácia que apenas preserva os verdadeiros e grandes privilégios que são as grandes fortunas e a elite do capital financeiro.

No Brasil de hoje, mais que nunca, a organização sindical tem um papel primordial e necessita ser revitalizada.  Desde 2015, testemunhamos perplexos a ataques violentos e sistemáticos às políticas de segurança social e à precarização do trabalho em todos os níveis. A terceirização e a “uberização” atingem todos os âmbitos da vida social e  resultam, por um lado, na perda de direitos essenciais, e por outro, na desarticulação e no enfraquecimento da capacidade de mobilização coletiva.

Difunde-se a ilusão do fim da luta de classes, afinal agora todos seriam potencialmente “empreendedores de si mesmos”, que, “por mérito”, seriam convidados a consumir e desfrutar o grande banquete proposto por uma certa elite.

Na prática, o tal “banquete” é financiado pelas classes subalternas assalariadas,  que dia a dia empobrecem, endividam-se e perdem seus maiores bens: o tempo de vida e a saúde.

Juntos podemos lembrar quem somos

O sindicalismo docente – do qual faz parte a ADunicamp – deve ser protagonista de uma tarefa histórica: uma rede de mobilização capaz de nos lembrar  nosso lugar e a importância do nosso papel enquanto sujeitos e membros de uma classe social protagonista da história do País.

Criada em 1977, quando a ditadura militar completava 13 anos de forte repressão a tudo e todos que se opunham a ela (incluídos nesta conta a imprensa em geral, sindicatos, e partidos políticos), a ADunicamp  atuou como um sindicato, lutou pelos direitos trabalhistas dos professores, e empenhou-se em unir-se a outras entidades semelhantes a favor do retorno à democracia e dos direitos políticos.

De fato, historicamente, os sindicatos tiveram um papel fundamental na redemocratização do País. Ganharam força e legitimidade política nas lutas contra o arrocho salarial desde o final dos anos 1970. Neste âmbito, o sindicalismo no setor público também teve papel de destaque. As primeiras organizações gremiais e sindicais do setor público – ainda semi-clandestinas até a Constituição de 1988 – protagonizaram a luta pela manutenção do poder de compra dos salários.

Com a ascensão voraz do neoliberalismo no Brasil nos anos 1990, até mesmo uma parcela importante do movimento sindical infelizmente, e talvez de forma açodada, passou a incorporar teses como a necessidade de modernização e flexibilização das relações de trabalho.

Na remodelação neoliberal do Estado brasileiro, ao longo dos anos 1990 e 2000, os sucessivos embates contra o regime previdenciário dos servidores públicos afetaram fortemente o movimento docente nas Universidades federais e estaduais. Uma sociedade tão desigual como a brasileira, os direitos historicamente conquistados com muita luta pelos servidores passaram a ser vistos como privilégios.

Filie-se aqui

Defesa da universidade pública gratuita e de qualidade – uma luta patriótica!

Defender melhores condições de estudo, pesquisa e trabalho para todos os professores e professoras, especialmente os mais jovens, é uma  demonstração do verdadeiro “espírito patriótico”, que não deveria permitir que seus filhos e filhas se vissem obrigados a deixar o País, embora ele esteja (ainda) entre uma das maiores economias mundiais, porque não lhes oferece condições de permanecer, viver e trabalhar, na própria terra.

Os benefícios previdenciários dos professores e professoras que iniciaram seu  trabalho nas Universidades Públicas nos últimos anos são bastante distintos e muito menores do que aqueles dos docentes mais antigos. E caso não haja resistência e oposição, o cenário tende a piorar, ou seja, os direitos e garantias do serviço público serão retirados cada vez mais. As propostas de reforma da previdência em tramitação, por exemplo, podem alterar ainda mais drasticamente o regime de dedicação exclusiva à docência e à pesquisa.

Nesse cenário desolador, o Brasil se defronta não apenas com a partida de muitos jovens para o exterior e a impossibilidade de muitos outros acessarem a uma boa educação e darem continuidade à formação das gerações seguintes. O quadro atual já sinaliza que serão necessárias algumas gerações para se recuperar o Capital Humano desperdiçado por uma política insana e irresponsável de cortes públicos.

É preciso voltar ao texto que norteia a República Brasileira. No Art. 205 da Constituição lê-se:  A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Enquanto um direito de TODOS, a Educação não pode ser transformada em mercadoria. O conhecimento e o saber fazem parte do patrimônio de TODO o povo brasileiro, constitui o Capital Humano desta Nação e desta Pátria.

A defesa do ensino público gratuito e de qualidade, de financiamentos para pesquisa e salários justos para professores (as), pesquisadores (as) e funcionários (as) envolvidos(as) no funcionamento das instituições públicas de ensino é parte essencial da luta em defesa da Pátria e de  seu Capital Humano.

Nós, trabalhadores e trabalhadoras das Universidades Públicas Paulistas precisamos redobrar atenção sobre o financiamento. Em nosso Estado, as desonerações de impostos de inúmeros setores da economia são apresentados como a solução mágica para a retomada do crescimento econômico e da geração de empregos. Mas a que custo? É preciso dizer em alto e bom som que crescimento econômico depende também de Capital Humano e competência científica e tecnológica, um investimento essencial jamais assumido pela iniciativa privada nacional.

Frente às desonerações  as Universidades Públicas, os Institutos de Pesquisa e a FAPESP perdem recursos já escassos que alimentarão a manutenção do lucro fácil das empresas. Corre-se o risco de que a  Universidade se curve definitivamente à lógica do mercado, das práticas de cunho teocrático ou simplesmente pautadas no senso comum. Menos empresas pagando o ICMS justo é igual a menos recursos para a Educação, Ciência e Tecnologia. É preciso defender a Universidade Pública como lócus da produção autônoma do conhecimento.

Diante do enorme ataque às Universidades, neste momento, o sindicalismo docente é chamado a lutar não apenas pela manutenção do poder de compra dos salários e por nossa carreira. Uma vez que as decisões econômicas estão atreladas a decisões políticas, é preciso intensificar a defesa da Universidade Pública e da Democracia em nosso País, o que significa ocupar espaços coletivos de participação e tomada de decisões.

Por tudo isso, se você ainda não é sindicalizado ou sindicalizada, procure a ADunicamp!
Não se isole, junte-se a nós!
Conheça seus direitos para melhor defendê-los!
Lutemos juntos por nossa qualidade de vida na Unicamp!

Filie-se aqui


3 Comentários

ADunicamp

[…] A ADunicamp acaba de superar a casa de 100 novos/as associados/as, que se filiaram a partir do início deste ano, quando foi lançada a campanha de filiação e de defesa da importância da ação sindical na Universidade (acesse aqui). […]

ADunicamp

[…] Acesse aqui e saiba mais sobre essa e outras razões para se filiar à ADunicamp. […]

ADunicamp

[…] Razões para se associar à ADunicamp […]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *