A criação das escolas cívico-militares em São Paulo foi aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, em maio deste ano.
O programa transfere para quadros da Polícia Militar as funções administrativas e disciplinares de escolas, ou seja, o projeto pretende empregar os militares da reserva para desempenhar uma função parecida a do agente escolar.
A perigosa divisão entre “gestão escolar” e “gestão pedagógica”, como se pertencessem a universos distintos, permeia também a proposta das escolas cívico-militares, idealizada pelo pensamento de extrema-direita que ganhou força durante o governo Bolsonaro e agora em fase de implantação em São Paulo pelo governo Tarcísio.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ SP) suspendeu a implantação do programa de escolas cívico-militares. Essa decisão tem validade até o Supremo Tribunal Federal julgar.
Para analisar o contexto histórico e político que levou à aprovação das escolas cívico-militares em São Paulo, convidamos a professora Catarina de Almeida Santos, docente na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB).
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CRÉDITOS
Roteiro e apresentação: Cristina Segatto e Paulo San Martin
Edição: Paula Vianna
Vinheta: Magrão Percursionista
Produção e Coordenação: Fernando Piva
Realização: ADunicamp
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